A nova economia e um mundo em constantes transformações

 

Em alguns momentos da história passamos por situações difíceis, ou muito transformadoras, de mudanças extremas que chamamos de pontos de inflexão. Um dos momentos de maior inflexão de nossa história foi a COVID-19. O efeito causado pelo vírus atingiu todas as nações, que de forma severa, alterou a forma como vivemos.

Outro exemplo de acontecimentos que impactariam definitivamente o mundo dos negócios, foi na década de 1960/1970 com a introdução dos computadores nas organizações. Na década seguinte surge a uma lei que até hoje está muito presente: a lei de Moore. Gordon Moore, inventor dos microprocessadores definiu que a cada 18 meses a capacidade de processamento dos computadores dobraria, enquanto os custos permanecem os mesmos.

O avanço exponencial da tecnologia, com sua alta capacidade de processamento e custos decrescentes de acesso, permitiram que espaços virtuais fossem disseminados sem fronteiras, possibilitando mais acessibilidade de tecnologias como Inteligência artificial, big data, computação em nuvem, o que permitiu a criação de poderosos algoritmos que automatizam e otimizam processos, até então, realizados de forma quase que artesanal.

O avanço tecnológico foi e continuará sendo ponto de inflexão onde o processo de transformação e ruptura perante o modelo tradicional permeará no ambiente empresarial.

Andy Grove, um dos primeiros presidentes da Intel, entre 1979 e 1997, depois como presidente do conselho de administração da companhia até 2005, impactou os principais empreendedores da nova economia, sobretudo do ambiente digital.

Grove popularizou a visão do ponto de inflexão ao perceber, de forma visionária, as transformações que estavam prestes a acontecer no mundo por causa do impacto da evolução tecnológica.

O mundo passa por um processo de transformações sem precedentes há mais de dez anos devido à influência e avanços tecnológicos. Consolida-se a 4ª Revolução Industrial.

Com tantos fatos acontecendo de forma intensa, faz sentido ficarmos presos aos mesmos modelos de gestão e pensamento estratégico tradicionais nesse novo ambiente? Não existem dúvidas que estamos vivendo em um mundo cada vez mais VUCA, acrônimo de origem militar que define o mundo cada vez mais Volátil (Volatile), Incerto (Uncertain), Complexo (Complex) e Ambíguo (Ambiguos).

O que era empregado como gestão passou a se alinhar ao fortalecimento da tecnologia da informação e foram lastro para o surgimento de novas empresas, que começaram a dar as cartas no mundo dos negócios, por meio de modelos inéditos, desconstruindo setores inteiros, como os da mídia, turismo, transporte e comércio.

Empresas como Google, Facebook, Amazon são referências desse novo contexto. São organizações que catalisam os desejos e anseios de um novo consumidor e atuam como plataformas de negócios, consolidando em seus grupos outras organizações e competências que, apesar de, em um primeiro momento, transmitem a percepção de serem desconexas, tem um eixo comum: a centricidade do consumidor – Costumer Centricity.

Essas plataformas de negócio, que não usam mais o modelo tradicional de gestão, onde se dedicavam à otimização de seus custos de produção, passaram a focar seus esforços para ganhar escala por meio do incentivo às interações entre partes de sua rede.

Mas será que as plataformas de negócios surgiram agora? Richard Warren Sears criou o primeiro catálogo de produtos da história. Surgia a primeira semente que décadas depois os grandes shopping centers surgiram no mercado.

Em 1905 Richard teve um insight dos possíveis efeitos potenciais da construção de uma rede de multiplicadores de negócio: ele começou a incentivar que indivíduos distribuíssem seu catálogo a terceiros, registrando nesse material seu nome e endereço. À medida que novos negócios eram gerados, a pessoa que os indicou recebia prêmios da organização. Essa estratégia preconizou a marca Sears em todo território americano o que foi fundamental para a evolução do negócio: a inauguração em 1925, na cidade de Chicago, a primeira loja de departamento da Sears.

O conceito de lojas de departamento, onde a geração de receitas era feita por meio das interações entre os participantes da plataforma física (compradores e vendedores), foi inspiração para a criação de outra plataforma no mesmo segmento, que começou a ocupar, de forma decisiva, a paisagem urbana das principais metrópoles pelo mundo nas últimas décadas: os shopping centers.

A nova economia

Você saberia me dizer, sem hesitar, se seu negócio pode ser caracterizado como uma empresa da velha ou da nova economia? Se sua empresa tenha sido criada de maneira tecnológica, inovadora e até mesmo digital, não quer dizer que ela faça parte da nova economia.

Segundo João Kleper, CEO da Bossanova Investimentos, em seu livro o Poder do Equity, todos nós temos que aprender a ser a nova economia, primeiro por que se trata de uma mudança social – de pessoas para pessoas, onde devemos colocar, de agora em diante, a tecnologia e a inovação a serviço da criação de uma nova consciência e, escala, capaz de pôr em prática novos modelos de negócio, novos modos de trabalho, novos operacionais, novos modelos de distribuição, novos modelos de produção, novas redes, novas cadeias de valor, novas formas de entender o que é resultado, novas formas de cobrar e novas formas de se relacionar.

Em um mundo marcado por incertezas e pelos mais diversos questionamentos, o termo que pode ajudar a definir a nova economia é a disrupção, que tem como base um rompimento com o velho mercado e a abertura para o novo, mais tecnológico, flexível e prático.

Nós da C4 Marketing entendemos que a tecnologia e inovação, focadas para resolver problemas de nossa comunidade, é crucial para o sucesso de nossos clientes. Se você quer transformar o modelo de negócio, aplicando esses novos conceitos, nós podemos te ajudar. Basta clicar aqui e marcar uma consultoria totalmente gratuita com nossos especialistas. Não fique para trás, entre de vez na nova economia.

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